PORQUE DEUS AMOU O MUNDO DE TAL MANEIRA QUE DEU O SEU FILHO UNIGÊNITO PARA QUE TODO AQUELE QUE NELE CRER NÃO PEREÇA MAIS TENHA A VIDA ETERNA...
CRER TAMBÉM É PENSAR !!!

sábado, 11 de agosto de 2012

A "ARTE" da Intoxicação

          Há alguns dias atrás ouvi uma palavra que se encontra em 2 Reis 4 onde podemos ver um pouco mais sobre o momento em que havia grande fome em Gilgal e Elizeu estava ali com seus alunos, com sua escola de profetas.
       Vendo a fome dos moços, Eliseu pede á um deles que busque ervas no campo para fazer um caldo, quando um deles se dispõe á ir, mas apesar da sua boa vontade, não entende muito sobre Ervas, o que culmina em um erro, um erro simples: Colhe uma erva silvestre mortal!!
          Mais por fim alguém identifica que a coisa esta feia, e que com certeza, devido á presença daquela erva amarga na panela, todos morrerão.
          Assim acontece com os maus sentimentos, com a palavra amarga, com a maledicência,com a intoxicação, que é o ato de passar para o outro a ira que está sentindo, a raiva que está no seu coração. 
          É quando o dono de uma empresa por exemplo briga com a esposa e irado desconta no seu gerente, que irado grita com o supervisor, que por sua vez desconta no líder, que sai muito revoltado e vai pra cima do empregado falar poucas e boas e que na hora de ir embora, ao chegar em casa grita com a esposa, que briga com o filho , que não tinha nada a ver com a história e que certamente crescerá com danos emocionais.
          A fofoca, a ira, trazem confusão, ressentimento e o que é pior, aumenta o problema consideravelmente. É triste quando dentro da Igreja, na obra de Deus, vemos que a língua, conforme a palavra diz em Tiago 2, vem como um fogo para consumir os relacionamentos, o amor entre os irmãos, a união da igreja e porque não dizer, a própria obra de Deus, ou seja, MORTE!
          Tal poder é tão destruidor que vemos a cada dia um batalhão de ex-crentes, pessoas que principalmente por causa de más palavras, de fofocas , de confusão sairão da igreja, e não querem nem passar na porta de uma igreja, tamanha amargura criada em seus corações. Mas para os crentes que ficaram, o mais fácil é simplesmente dizer: Não, isso é fruto do pecado, ele ou ela não deram conta de ser crente!!!
Na passagem de 2 Reis, a solução que  o profeta deu, foi colocar farinha na panela, ou seja o principal ingrediente do pão, aquele que simboliza a vida, que simboliza Jesus!!!
Pensemos!!! Será que a solução contra a intoxicação, contra a palavra iracunda, contra a fofoca, contra a maledicência não é a CONVERSÃO DE CRENTES?

DESPERTA IGREJA, JESUS ESTÁ ÁS PORTAS
Fico com Isaías 58:9b a 11: "Se você eliminar do seu meio o jugo opressor, o dedo acusador e a falsidade do falar; se com renúncia própria você beneficiar os famintos e satisfizer o anseio dos aflitos, então a sua luz despontará nas trevas, e a sua noite será como o meio-dia.O Senhor o guiará constantemente; satisfará os seus desejos numa terra ressequida pelo sole fortalecerá os seus ossos. Você será como um jardim bem regado, como uma fonte cujas águas nunca faltam."

sábado, 14 de maio de 2011

EM QUEM ESTAMOS CONFIANDO??

"em Deus ponho a minha confiança, e não terei medo; que me pode fazer o homem" (Salmos 56:11).

O pastor Peter Cartwright, era um homem inflexível. Certa manhã de domingo, quando estava se preparando para pregar a
Palavra do Senhor, foi informado que o General Andrew Jackson estava na congregação e advertido para tomar cuidado
com suas palavras. Logo que iniciou seu sermão, Cartwright falou: "eu soube que Andrew Jackson está aqui.
Aconselharam-me a medir as palavras e não me exceder em minhas considerações. Quero dizer apenas que Andrew Jackson irá para o inferno se ele não se arrepender de seus pecados." Toda a congregação ficou chocada e aguardava com
ansiedade a resposta do General. Depois da reunião, o General Jackson apertou a mão de Peter Cartwright e disse:
"Se eu tivesse um regimento de homens como o senhor, eu poderia subjugar o mundo."
Estamos completamente equivocados quando julgamos que devemos nos adaptar a certas situações apenas para agradar
aos homens. Devemos, sim, amar e respeitar nosso próximo, mas nosso compromisso de verdade e sinceridade precisa estar alicerçado no Senhor. Quando colocamos nossas vidas diante do altar de Deus, crendo que Ele deve dirigir cada passo que damos e cada atitude que tomamos, podemos ter a convicção de que teremos paz com os homens e perfeita comunhão com o nosso Pai.
Quando viramos as costas para Deus apenas para agradar a alguém, achando que com isso estamos avançando em nossos
interesses, corremos o risco de não conquistar nada e ainda perder o que já havíamos conquistado.
Ponha sua confiança no Senhor e suas vitórias serão constantes e duradouras!

Pr. Paulo Roberto Barbosa, do site - Escuro Iluminado:
http://intervox.nce.ufrj.br/~tprobert/index.html.

sábado, 23 de abril de 2011

Sábado - Crônicas de um discipulo de mais de 2000 anos...

"... e no Sábado, repousaram conforme o mandamento."                 Lucas 23: 56b

     O Sábado era o dia de descanso dos judeus, nem sempre faziamos isso por vontade própria, mas sempre por obedecer o mandamento das leis; Engraçado as mesmas leis que nós guardavamos tão obstinadamente foram a causa da morte de Jesus.
     Mas aquele sábado, ah, aquele sabado foi diferente... Algo havia acontecido entre nós... Não se tratava apenas de guardar um mandamento, mas se tratava da tristeza que estavamos sentindo por ter perdido aquele á quem tanto amavamos... Ele já havia nos avisado que isso aconteceria, e nós, não acreditavamos no que dizia, talvez porque não queriamos que isso acontecesse, ou talvez porque éramos tolos de mais para entender os reais motivos. Mas você nem imagina como foi aquela sexta-feira... Parecia um pesadelo sem fim, um filme de terror e quanto mais achavamos que a dor já era grande demais,  piorava ainda mais , nem sabiamos como suportar sequer ver aquilo, quanto mais viver todo aquele massacre... Massacre, acho engraçado hoje ter tanta repercussão dessa palavra em nosso meio  e esquecerem do principal massacre da face da terra, aquilo que fizeram com Jesus naquela sexta-feira, e olha que Ele estava fazendo aquilo por todo o mundo, até por aqueles que não mereciam ou que nem tinham nascido...
     Depois de tudo aquilo, de ouvir nosso Mestre pedir ao Pai que perdoasse seus algozes, mesmo sem  motivo nenhum para pedir isso , senão sua bondade, seu amor, sua missão , vimos nosso Jesus sentir o peso de tudo aquilo e suplicar ao Pai porque ele havia o abandonado... Depois, como é triste lembrar, seu corpo não suportou tudo aquilo e Ele se foi...
     Ele nos disse que ressuscitaria, que voltaria no terceiro dia, sim Ele nos avisou, mas depois do abatimento que se instalou em nossas almas e em nossas mentes, como poderiamos lembrar disso, e confesso , era dificil para nós, simplesmente acreditar que isso aconteceria, mesmo depois de ver tantos milagres, curas e até a ressurreição de Lázaro...
     Ainda mais dificil, foi passar aquele sábado realmente "descansando", realmente  aguardando e aceitar a idéia de que "dias melhores estariam por vir", mas até aquele momento tudo era duvida, tudo era vazio, e a unica coisa que nos preenchia as almas era a certeza de que realmente Jesus era o filho de Deus, de que realmente Ele havia morrido injustamente, mas que por enquanto teriamos que apenas esperar... e isso não era fácil...
Até a próxima...

Assinado: Um velho discipulo de mais de 2000 anos...


Hoje é dia de aprendermos que devemos sempre esperar em Jesus, ainda que as duvidas estejam sobre nós, ainda que nossos pensamentos estejam embaraçados, hoje é dia de descanso no Senhor !!!

Luciano Ruggi
Editor do Blog Brasil com Jesus
Simplesmente Servo de Deus, esperando muito n'Ele

quinta-feira, 21 de abril de 2011

A Visão Clinica da Crucificação

Retirado do Site hermesfernandes.com
Texto Retirado do Site: www.hermesfernandes.com sem autoria descrita, mas que acho de imensa pontualidade com o que ocorreu e importância para nosso conhecimento...

     "Jesus entrou em agonia no Getsemani e seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra". O único evangelista que relata o fato é um médico, Lucas. E o faz com a precisão de um clínico.
     O suar sangue, ou "hematidrose", é um fenômeno raríssimo. É produzido em condições excepcionais: para provocá-lo é necessário uma fraqueza física, acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emoção, por um grande medo.
     O terror, o susto, a angústia terrível de sentir-se carregando todos os pecados dos homens devem ter esmagado Jesus. Tal tensão extrema produz o rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas, o sangue se mistura ao suor e se concentra sobre a pele, e então escorre por todo o corpo até a terra.
     Conhecemos a farsa do processo preparado pelo Sinédrio hebraico, o envio de Jesus a Pilatos e o desempate entre o procurador romano e Herodes. Pilatos cede, e então ordena a flagelação de Jesus.      Os soldados despojam Jesus e o prendem pelo pulso a uma coluna do pátio. A flagelação se efetua com tiras de couro múltiplas sobre as quais são fixadas bolinhas de chumbo e de pequenos ossos.
     Os carrascos devem ter sido dois, um de cada lado, e de diferentes estaturas. Golpeiam com chibatadas a pele, já alterada por milhões de microscópicas hemorragias do suor de sangue.

A cada golpe Jesus reage tendo um sobressalto de dor

     A pele se dilacera e se rompe; o sangue espirra. A cada golpe Jesus reage em um sobressalto de dor. As forças se esvaem; um suor frio lhe impregna a fronte, a cabeça gira em uma vertigem de náusea, calafrios lhe correm ao longo das costas. Se não estivesse preso no alto pelos pulsos, cairia em uma poça de sangue. Depois vem o escárnio da coroação. Com longos espinhos, mais duros que os de acácia, os algozes entrelaçam uma espécie de capacete e o aplicam sobre a cabeça. Os espinhos penetram no couro cabeludo fazendo-o sangrar (os cirurgiões sabem o quanto sangra o couro cabeludo). Pilatos, depois de ter mostrado aquele homem dilacerado à multidão feroz, o entrega para ser crucificado. Colocam sobre os ombros de Jesus o grande braço horizontal da cruz; pesa uns cinqüenta quilos.
     A estaca vertical já está plantada sobre o calvário. Jesus caminha com os pés descalços pelas ruas de terreno irregular, cheias de pedregulhos. Os soldados o puxam com as cordas. O percurso, é de cerca de 600 metros. Jesus, fatigado, arrasta um pé após o outro, freqüentemente cai sobre os joelhos. E os ombros de Jesus estão cobertos de chagas. Quando ele cai por terra, a viga lhe escapa, escorrega, e lhe esfola o dorso. Sobre o Calvário tem início a crucificação. Os carrascos despojam o condenado, mas a sua túnica está colada nas chagas e tirá-la produz dor atroz. Quem já tirou uma atadura de gaze de uma grande ferida percebe do que se trata.

O fio de tecido adere à carne viva

     Cada fio de tecido adere à carne viva: ao arrancarem a túnica, se laceram as terminações nervosas postas em descoberto pelas chagas. Os carrascos dão um puxão violento. Há um risco de toda aquela dor provocar uma síncope, mas ainda não é o fim. O sangue começa a escorrer.
     Quando é deitado de costas, as suas chagas se incrustam de pedras e pedregulhos. Depositam-no sobre o braço horizontal da cruz. Os algozes tomam as medidas. Com uma broca, é feito um furo na madeira para facilitar a penetração dos pregos. Os carrascos pegam um prego (um longo prego pontudo e quadrado), apoiam-no sobre o pulso de Jesus, com um golpe certeiro de martelo o plantam e o rebatem sobre a madeira. Jesus deve ter contraído o rosto assustadoramente. O nervo mediano foi lesado.
     Pode-se imaginar aquilo que Jesus deve ter provado; uma dor lancinante, agudíssima, que se difundiu pelos dedos, e espalhou-se pelos ombros, atingindo o cérebro. A dor mais insuportável que um homem pode provar, ou seja, aquela produzida pela lesão dos grandes troncos nervosos: provoca uma síncope e faz perder a consciência. Em Jesus não. O nervo é destruído só em parte: a lesão do tronco nervoso permanece em contato com o prego: quando o corpo for suspenso na cruz, o nervo se esticará fortemente como uma corda de violino esticada sobre a cravelha. A cada solavanco, a cada movimento, vibrará despertando dores dilacerantes. Um suplício que durará três horas. O carrasco e seu ajudante empunham a extremidade da trava; elevam Jesus, colocando-o primeiro sentado e depois em pé; conseqüentemente fazendo-o tombar para trás, o encostam na estaca vertical. Depois rapidamente encaixam o braço horizontal da cruz sobre a estaca vertical. Os ombros da vítima esfregam dolorosamente sobre a madeira áspera. As pontas cortantes da grande coroa de espinhos penetram o crânio. A cabeça de Jesus inclina-se para a frente, uma vez que o diâmetro da coroa o impede de apoiar-se na madeira. Cada vez que o mártir levanta a cabeça, recomeçam pontadas agudas de dor. Pregam-lhe os pés. Ao meio-dia Jesus tem sede. Não bebe desde a tarde anterior. Seu corpo é uma máscara de sangue. A boca está semi-aberta e o lábio inferior começa a pender. A garganta, seca, lhe queima, mas ele não pode engolir. Tem sede.

Tudo aquilo é uma tortura atroz

     Um soldado lhe estende sobre a ponta de uma vara, uma esponja embebida em bebida ácida, em uso entre os militares. Ele não bebe. Tudo aquilo é uma tortura atroz. Um estranho fenômeno se produz no corpo de Jesus. Os músculos dos braços se enrijecem em uma contração que vai se acentuando: os deltóides, os bíceps esticados e levantados, os dedos, se curvam. É como acontece a alguém ferido de tétano. A isto que os médicos chamam tetania, quando os sintomas se generalizam: os músculos do abdomen se enrijecem em ondas imóveis, em seguida aqueles entre as costelas, os do pescoço, e os respiratórios. A respiração se faz, pouco a pouco mais curta. O ar entra com um sibilo, mas não consegue mais sair. Jesus respira com o ápice dos pulmões. Tem sede de ar: como um asmático em plena crise, seu rosto pálido pouco a pouco se torna vermelho, depois se transforma num violeta purpúreo e enfim em cianítico. Jesus é envolvido pela asfixia.
     Os pulmões cheios de ar não podem mais esvaziar-se. A fronte está impregnada de suor, os olhos saem fora de órbita.
     Mas o que acontece? Lentamente com um esforço sobre-humano, Jesus toma um ponto de apoio sobre o prego dos pés. Esforça-se a pequenos golpes, se eleva aliviando a tração dos braços. Os músculos do tórax se distendem. A respiração torna-se mais ampla e profunda, os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial.
     Por que este esforço? Porque Jesus quer falar: "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem".
  
     Logo em seguida o corpo começa a afrouxar-se de novo, e a asfixia recomeça. Foram transmitidas sete frases pronunciadas por ele na cruz: cada vez que quer falar, deverá elevar-se tendo como apoio o prego dos pés. Inimaginável!
     Atraídas pelo sangue que ainda escorre e pelo coagulado, enxames de moscas zunem ao redor do seu corpo, mas ele não pode enxotá-las. Pouco depois o céu escurece, o sol se esconde: de repente a temperatura diminui. Logo serão três da tarde, depois de uma tortura que dura três horas. Todas as suas dores, a sede, as câibras, a asfixia, o latejar dos nervos medianos, lhe arrancam um lamento: "Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes?". Jesus grita: "Tudo está consumado!". Em seguida num grande brado diz: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito". E morre. Em meu lugar e no seu.

Pense Nisso... O que você tem dado em troca????

ABERTURA DO DVD DA 15ª FESTIVIDADE DO CIRCULO DE ORAÇÃO COLUNA DO TEEMPLO

Vídeo feito por mim para a Abertura do DVD da filmagem dos 03 dias de Festividade do Círculo de Oração "Coluna do Templo" da Assembleia de Deus do Jardim Ipê em Mauá - SP

PÁSCOA: MITO, CUMPRIMENTO E PÓS-MODERNIDADE

O Cristianismo dá sabor à vida. Dez homens justos teriam salvo Sodoma da destruição. No princípio do século XVIII a Inglaterra esteve à beira da revolução e da ruína. A moralidade tinha-se corrompido em todas as classes sociais e os reflexos da Revolução Francesa quase se precipitavam sobre as Ilhas Britânicas. Não foram as Forças Armadas, nem os estadistas que salvaram a Inglaterra; foi John Wesley, o apaixonado evangelista, cuja pregação comoveu os homens e os fez voltar a Deus e à vida mais pura – H. H. Muirhead.

      Em nossos dias, o Cristianismo tem se diluído numa porção mágica e aquosa de tradições e lendas onde sua autenticidade original foi conspurcada pelo irremediável caminho das afetuosas, mas, perigosas inserções pagãs, culturais e seculares. Pensando na Páscoa, não poderia ser diferente.
     A mitologia e o paganismo existentes convivem com os dois elementos presentes na Páscoa: o ovo e o coelho. Na tradição cristã, José de Arimatéia, quando tirou Jesus da cruz, teria sido beneficiado com um milagre: quando voltou para casa, os ovos postos por sua galinha tinham ficado coloridos. Quanto ao coelho, símbolo da fertilidade entre egípcios, além de ser um procriador exemplar, se constitui no guarda dos ovos coloridos. Daí, não foi preciso mais que um passo para colocar esses dois elementos juntos na Páscoa.
     Por outro lado, conforme Êxodo 12:1-28 temos a descrição bíblica autêntica, daquilo que os judeus chamam de Pessach, cujos elementos simbólicos preconizam uma autêntica realidade espiritual libertadora. Inserida nas grandes festas de peregrinação, a Páscoa Judaica, apontava para a vinda do Messias que espiritualmente iria libertar o seu povo, conforme Mateus 1:21 e Lucas 1:78-80.
     O cordeiro sem defeito imolado à tarde, os pães asmos, as ervas amargas, os lombos cingidos, as sandálias nos pés e o cajado na mão, mostravam a iminência de um fato novo por ocorrer: o Anjo da Morte estaria por penitenciar todas as famílias pagãs com o súbito desaparecimento dos seus primogênitos.
     No clima do cântico do Hallel, Salmos 113 a 118, sorviam seus cálices de vinho, assentindo em seus corações a simbologia de um passado amargo no Egito e de uma libertação futura na realidade do aparecimento do Messias.
     O cumprimento veio com o Advento de Cristo Jesus, nosso Cordeiro Pascal. Jesus, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, conforme o cordeiro pascal foi crucificado e morto à tarde, levando sobre si todo o pecado e sofrimento humanos, para no primeiro dia da semana (domingo) ressuscitar vivo e glorioso.
     Ao abordarmos a realidade dos fatos referentes à Páscoa, o que aponta para a pós-modernidade é o fato que Jesus é o nosso Pão da Vida, pão da comunhão que nos convida a comungar com Deus na celebração da nova realidade, tendo em seu conteúdo uma nova dimensão de valores. Na versão paulina da Ceia do Senhor, o cordeiro pascal deve sempre ser lembrado nos elementos simbólicos do pão e do vinho, em memória dele (Jesus), até que Ele venha buscar definitivamente a sua Igreja (1 Coríntios 11:26).
     Muito embora a mídia e o apetite da compra tenham transformado esse fato espiritual num momento mais apropriado para o consumismo, devemos recorrer à fé no cordeiro pascal, fazendo brotar a esperança de uma realidade de Deus em nosso aqui e agora.
     Os valores humanos podem estar mudados, a religião pode ter sido descacterizada pelo abuso do uso excessivo do sagrado, onde falam mais alto os usos e costumes e a fé pode ter sido materializada em padrão de vida imposta pela cultura que redimensiona a nossa maneira de ver Deus, mas uma coisa é certamente verdadeira: Deus está sempre nos convidando a uma volta aos Seus cuidados. Por assim dizer, é bom entendermos que Páscoa também é milagre, é reconciliação, é volta a Deus, é perdão, é reencontro do homem prisioneiro de seus próprios erros e pecados com o Deus libertador.

Páscoa, finalmente é Vida!
Rev. Manoel Peres Sobrinho
Colaborador do Blog Brasil com Jesus

quarta-feira, 20 de abril de 2011

A Proposta


Filipinos se autoflagelam e revivem sacrificio de Jesus
Fonte: Site terra.com.br
Semana Santa...
Começa a série de penitências, flagelos, procissões, sacrificios de fé e tantas outras coisas que na mente dos que a praticam servem para purificação dos seus pecados, como forme de apaziguar seus erros e ficar em Paz com Deus...
Não quero me prender á essa questão e nem criticar ninguém sobre seus costumes...

Mas a grande pergunta que fica é: Será que em nosso dia a dia não andamos nos flagelando vivendo fora daquilo que a morte e principalmente a ressurreição de Jesus propos á nós???
Me refiro principalmente á tristeza e ao peso que o pecado, sim o pecado, aquele que Jesus morreu na cruz para nos livrar dele, tem nos trazido á cada dia... Não porque o sacrificio de Jesus na cruz não tenha tido nenhum efeito, mas porque nós que nos dizemos cristãos, que nos dizemos "seguidores" de Cristo ainda não assumimos a proposta de andar conforme sua palavra nos pede...
Jesus morreu e ressuscitou para tivessemos vida e vida em abundância e ainda nos comprotamos como se Ele fosse ainda o nosso "Gênio da Lampada" que nos concede desejos se formos bonzinhos ( muito mais de 3 ) e nos castiga se formos "maus meninos"...
Simplificamos a proposta de Cristo á Curas, empregos, carros, casas, uma vida confortável e só... A Salvação, a vida eterna e principalmente o desejo de viver de acordo com a palavra de Deus, de acordo com a proposta do evangelho que é o amor, de pregar a palavra de Deus á toda face da terra e toda face e tipos de pessoas, isso ficou para trás... E assim vamos vivendo como "ovelhas desgarradas que não tem pastor...." como se Cristo tivesse morrido na Sexta-Feira e a historia tivesse acabado assim e talvez por isso ainda tenhamos que nos flagelar para conquistar algo melhor no espritual...

E não é tão dificil assim....  Viver a proposta de Cristo é apenas viver em amor... A palavra diz que por onde Ele passava fazia a diferença e isso através do amor....

- Pregava a palavra de Deus á todos sem distinção;
- Curava á todos que tivessem apenas fé, sem perguntar qual era sua raça, cor, credo, ou qualquer outra questão;
- Amava á todos até e principalmente seus inimigos;
- Não se prendia á religiosidade ou á tradições de homens, ainda que foi o unico que cumpriu a lei integralmente;
- Morreu e ressuscitou para que todo aquele que nele cresse não morresse mas tivesse vida eterna, vida em abundância...

Eu quero viver abundantemente, ainda que seja falho, ainda que precise totalmente e integralmente da graça de Jesus, que é a unica que salva , que nos liberta das amarra, das asturas ciladas de satanás, e que nos dá a vida eterna e peço ao Pai que possamos viver em amor, considerando á cada dia Cristo como o exemplo de como devemos agir... Que o Pai nos ajude á cada dia á andarmos de acordo com sua palavra e que lembremos que ainda que errarmos temos um advogado que peleja por nossa libertação, e nos justifica diante de Deus... Jesus Cristo o nosso Único Senhor e Salvador...

Luciano Ruggi
Crer Também é Pensar...

terça-feira, 19 de abril de 2011

A igreja... Ah... a igreja

De antemão peço licença pública ao Pastor Hermes, mas preciso reproduzir aqui esse texto que é muito importante e deve ser lido e relido por todos aqueles que como eu acreditam que a instituição da Igreja está falida, mas que ainda á vêem como uma ferida que precisa ser tocada e mexida para que cheguemos á cura... Leia com atenção...

Por Hermes C. Fernandes

Em meio a tanta confusão nos arraiais evangélicos, muitos preferem servir a Cristo em seus próprios lares, engrossando assim a fileira da igreja que mais cresce no Brasil e no Mundo: a dos desigrejados. Seu desapontamento com a igreja instituída fez com que agissem como Elias, o profeta solitário que cansou-se de nadar contra maré de corrupção que abatera sobre Israel, planejando terminar seus dias confinado numa caverna. O que ele não sabia é que Deus havia preservado sete mil pares de joelhos que não haviam se dobrado a Baal.
Basta visitar alguns dos milhares de blogs que povoam a blogosfera cristã para certificar-se de que ainda há esperança. A blogosfera transformou-se numa enorme congregação virtual. Gente oriunda de todos os setores da igreja cristã tem a liberdade de expor seu descontentamento com o rumo que a igreja tem tomado.
Como pastor, preocupo-me com aqueles que simplesmente desistiram de congregar e se alimentam unicamente do que é postado em nossos blogs. Precisamos muito mais do que isso. Precisamos construir relacionamentos sólidos, submeter-nos a uma liderança madura e respaldada na Palavra, encaminhar nossos filhos a um ambiente saudável, sentir-nos pertencentes a uma família espiritual, e mesmo, contribuir financeiramente com projetos que visem a glória de Deus e o bem-comum.

Daí surgem algumas questões pertinentes:

1 - Poderíamos congregar numa igreja que não fôssemos capazes de recomendar a outros? Sentir-nos-íamos constrangidos e desconfortáveis em trazer nossos amigos e parentes a um culto?

2 - Que tipo de igreja proveria um ambiente seguro e saudável para os nossos filhos? Que igreja poderia ajudar-nos na formação do caráter deles sem intrometer-se em assuntos domésticos e particulares, e sem expor nossa autoridade como pais? Há igrejas onde o pastor se vê no direito de estabelecer regras nos lares de seus congregados. Filhos crescem sem saber se devem honrar a seus pais ou obedecer cegamente a seus líderes espirituais. Imagine um pastor que exija ser chamado de “pai”, ou ser tratado como tal. Ou ainda: o desconforto de um pai cuja autoridade é rivalizada pela autoridade pastoral.

3 - A que tipo de liderança deveríamos nos submeter? Um pastor que não é respaldado por sua própria família (pais, irmãos, filhos, esposa, etc.), estaria apto a mentorear outras famílias? E quando todos percebem que entre ele e a esposa não há amor? Você se submeteria a um pastor cujo casamento não passasse de um embuste? Que tipo de tratamento ele dá aos filhos? A famíla pastoral deve ser referência. Não digo que deva ser perfeita, mas pelo menos saudável.

4- Seria sábio submeter-nos a uma liderança susceptível a todo tipo de modismo doutrinário? Hoje prega uma coisa, amanhã prega outra totalmente difirente? Seria correto submeter-nos a uma liderança emocionalmente desequilibrada? Como nossos pastores reagem ante a uma crise? Como reagem quando são elogiados? E quando são criticados? Costumam trazer problemas de casa para o púlpito, ou vice-versa? Gostam de apelar ao emocionalismo? Gostam de tornar as pessoas dependentes deles?

5 - Seria sábio submeter-nos a uma liderança antiética? Quem suporta um pastor que só sabe falar mal dos que o antecederam? Você se submeteria a um pastor que sequer sabe ser grato a quem o instituiu? E mais: com quem ele anda? Quem são seus amigos? Quem freqüenta sua casa? Não me refiro a amizade com pessoas não cristãs, e sim a amizade com falsos cristãos, lobos infiltrados no meio do rebanho para causar-lhe dano.

6 - Como acolhem as pessoas que chegam a igreja? Dão o mesmo tratamento independente da posição social? Desprezam os veteranos para dar maior atenção aos novatos? Como são tratados os anciãos? Lembre-se que um dia você será um.

7 - E quanto às contribuições? Seria sábio contribuir numa igreja onde a liderança é pródiga? É correto o pastor fazer compromissos maiores do que os que a igreja possa arcar e depois escapelar os irmãos na hora das ofertas? Como as ofertas são pedidas? Há muita apelação, manipulação e pressão psicológica? E como elas são administradas? A quem o pastor presta contas? Há uma instância acima dele? O que entra na igreja é usado exclusivamente ali ou parte é destinada a trabalhos missionários? Há projetos sociais relevantes? Que resultado esses projetos têm alcançado?

8 - É correto usar o dinheiro da igreja para pagar cachês a cantores e bandas convidadas?

9 - E se o pastor eventualmente cometer um deslize grave, como adultério ou roubo, quem poderá admoestá-lo, ou mesmo puni-lo?

10- Como a igreja lida com questões políticas? É certo a liderança apontar em quem os membros devem votar? É correto levar candidatos para o púlpito e ceder-lhes a palavra? Há algum trabalho de conscientização para que as pessoas exerçam sua cidadania cabalmente, sem interferência?

11- Quais os critérios usados pelo pastor para ceder seu púlpito a outro pregador?

12- Olhe para as pessoas à sua volta, principalmente para as que chegaram antes de você e pergunte-se: Elas são hoje pessoas melhores do que eram anos atrás? As pessoas que congregam ali estão amadurecendo na fé? Lembre-se: elas podem ser você amanhã.

13- E quanto ao culto? Percebe-se a presença de Deus naquele lugar? Há reverência ou simplesmente oba-oba? As pessoas que freqüentam estão realmente interessadas na Palavra ou só aparecem quando há algum evento ou convidado especial?

Essas são apenas algumas questões que precisam ser consideradas. Se você tiver alguma outra questão igualmente relevante, por favor, poste em seu comentário.
O que não podemos é desistir da igreja de Cristo, seja reunida de maneira formal ou informal. Não basta criticar, urge encontrarmos saída para resgatá-la deste estado calamitoso em que chegou.

Originalmente postado em 27/04/2010

O SANTO NOME DO PAI

     Em seu livro “O Desígnio de Deus”, a teóloga protestante alemã Suzanne de Dietrich declara que “o nome desempenha importante papel na tradição bíblica, aliás, em toda a antigüidade. É revelador de pessoas. Aquele que conhece o nome de uma pessoa ou de uma coisa tem poder sobre ela. Por isso o nome de Deus é oculto. Por isso também um nome novo será dado aos eleitos por ocasião da nova criação, um nome que ninguém conhece.” p. 19.

     John Stott, em sua obra “A Mensagem do Sermão do Monte” comentando o “Pai Nosso”, assim se expressa: “O nome de Deus não é uma combinação das letras D, E, U e S. O nome representa a pessoa que o usa, o seu caráter e a sua atividade. Portanto, o „nome‟ de Deus é o próprio Deus, como ele é em si mesmo e se tem revelado. Seu nome já é „santo‟, portanto, é separado e exaltado acima de qualquer outro nome.” p. 150-151.

     Quando Jesus nos ensina, na Oração Dominical que devemos santificar o nome de Deus, esta é uma forma positiva de relembrar o que nos exige o terceiro mandamento da Lei do Senhor, ou o Decálogo: “Não tomará o nome do Senhor teu Deus em vão, porque o Senhor não terá por inocente aquele que tomar em vão o nome do Senhor seu Deus” Dt 20:7.

     Curioso, ainda, é que em toda a Bíblia, Deus se revela de muitas maneiras, deixando transparecer, pelos seus “nomes”, a si atribuídos, aspectos de sua Pessoa. Na somatória desses “nomes”, temos a síntese do caráter divino. Por eles, sabemos quem é Deus, como age e reage sobre a História do Mundo e o destino dos homens.

     Por outro lado, „os nomes usados para referir-se a Deus dão alguma indicação de seu caráter” (GILES, J. E. “Bases Biblicas de la Etica”, p. 26-27).

Vamos agora ver alguns desses nomes:

     “Elohim”. “Esta palavra é usada nos primeiros capítulos do Gênesis e aparece no Velho Testamento mais de 2.500 vezes. Basicamente tem o sentido de “poder” e “força”. Este poder de Deus significa sua fidelidade para cumprir o que tem prometido. O salmista confia em seu Deus “Elohim”, porque sendo Deus de poder sem limites é Deus de confiança. A terminação “him” de “Elohim” é o plural na língua hebraica, significando aqui o plural majestático. Infere-se desta palavra a participação do Deus triuno. Assim temos o poder da Trindade agindo no ato da Criação, Gn 1:1 (“No princípio criou Elohim os céus e a terra”), bem como a confiança que os crentes podem ter num Deus assim, Salmo 91:1-2 ( “O que habita no esconderijo do Altíssimo e descansa à sombra do Onipotente diz ao Senhor: Meu refúgio, em quem confio”).

     “Yahveh”. Esta palavra é a mais usada no Velho Testamento e indica Deus como o eterno, imutável que nunca pode ser outra coisa. Yahveh é reto e exige retidão dos homens. No Salmo 11, versículo 7, temos a seguinte expressão: “Porque Yahveh é justo, ele ama a justiça; os retos lhe contemplarão a face.”

     “Adonai”. Significa “Senhor”, implicando ao homem a absoluta obediência que ele deve render a Deus. Os escravos usavam esta palavra em referência aos seus amos que tinham direito de vida e morte sobre eles.

     “El Shaddai”. É o Deus Todo Poderoso e todo suficiente para suprir todas as necessidades dos homens. Infelizmente, muitos evangélicos têm abusado deste nome, talvez por ser sonoro e atraente, colocando-o em lanchonetes, livrarias, lojas, e até em oficinas. Acredito ser isso um abuso pecaminoso por parte dos crentes. Seria bom lembrar que não podemos tomar o Nome de Deus em vão. Vamos ser criativos, mas, sem atentar contra a santidade de Deus e a banalização do seu Nome.

     “Yahveh Tsebaoth”. Significa “o Senhor dos Exércitos”, ou “O Eterno dos Exércitos”. É aquele que comanda todos os exércitos dos céus e da terra e contra a sua força não há poder que resista.
Diante de tanto poder e soberania, ao adorador só cabe o sentimento de temor reverencial, acatamento e a profunda humildade ao reconhecer a sua insignificância diante de tanta majestade.

     Por outro lado, é bom não esquecermos que é a esse Deus maravilhoso e “totalmente outro” que Jesus nos ensina a chamá-lo de “Pai”. Ter como pai alguém como o nosso Deus é a maior das dádivas de toda a história da nossa vida. É exatamente por isso que Jesus nos recomenda sempre a expansão ilimitada da nossa fé, bem como, o exercício permanente de nossa voluntariosa comunhão com Deus, através da oração, da qual a oração do “Pai Nosso” é modelo.

     Se conhecemos a Deus, o nosso Pai, como Jesus conhecia, então, poderemos dizer como o apóstolo Paulo o fez: “Tanto sei estar humilhado, como também ser honrado; de tudo e em toda as circunstâncias já tenho experiência, tanto de fartura, como de fome; assim de abundância como de escassez; tudo posso naquele que me fortalece” Filipenses 4:12-13.

Rev. Manoel Peres Sobrinho
Colaborador do Blog Brasil com Jesus
Membro da Academia de Letras de Votorantim - SP

segunda-feira, 18 de abril de 2011

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